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O APOIO MATRICIAL EM SAÚDE MENTAL: É PRECISO CONHECER PARA FORTALECER O PROCESSO DE CONSTRUÇÃO

por ESPPE Portal EAD - quarta, 7 jul 2021, 14:32
 

Autora: Marilena Silva de Vasconcelos

 

RESUMO

O apoio Matricial em Saúde Mental na Atenção Primária à Saúde, é um método colaborativo, contínuo e transformador, que pode ampliar a capacidade interventiva dos profissionais generalistas no cuidado a pessoa em sofrimento mental. Objetivou-se analisar a perspectiva dos gestores e profissionais de saúde no processo de implantação do apoio Matricial em Saúde Mental no município de Arcoverde, Pernambuco. Trata-se de um estudo descritivo, de abordagem qualitativa. O município de Arcoverde foi escolhido, por sediar a VI Gerência Regional de Saúde e por ter uma Rede de Atenção Psicossocial já estruturada. Para a coleta de dados, foram entrevistados 10 profissionais da Rede de Atenção Psicossocial, através de um roteiro semiestruturado. Para a análise dos dados, foi escolhido o método de análise textual discursiva. Os resultados apontaram um conhecimento parcial sobre matriciamento e um conhecimento insuficiente da atenção básica na clínica em saúde mental. As principais dificuldades para matriciar foram a falta de participação dos profissionais, o estigma e limitações em recursos humanos, carga horária de trabalho e disponibilidade de veículo. Acredita-se, que a gestão municipal e seus profissionais poderão planejar ações/ oficinas de educação permanente para o município e para a implementação de outros estudos e estratégias em Saúde Mental.


Palavras-chave: Atenção Primária à Saúde. Saúde Mental. Gestão em saúde. Desinstitucionalização.

 


Observatório de Recursos Humanos em Saúde no Brasil

por Esppe EAD - segunda, 22 jul 2024, 10:00
 

O processo de construção do Sistema Único de Saúde (SUS), ancorado no reconhecimento do direito universal à saúde, tem sido, ao longo dos últimos 31 anos, marcado por avanços na formulação e implementação de políticas e programas voltados à expansão da oferta e acessibilidade aos serviços, especialmente no âmbito da atenção básica, com resultados significativos em termos da melhoria das condições de saúde da população, como atestam inúmeros trabalhos publicados nesse período.

Simultaneamente, esse processo tem enfrentado grandes problemas, a exemplo do subfinanciamento crônico, que impacta seriamente as possibilidades de expansão da infraestrutura e, consequentemente, da oferta dos serviços, que também sofrem os efeitos das enormes dificuldades enfrentadas no âmbito da gestão e da gerência dos serviços. Neste particular, observa-se o tensionamento entre os esforços de mudança e modernização da administração pública brasileira com a permanência de práticas tradicionais e, muitas vezes, deficiências de qualificação dos quadros dirigentes e técnicos.


Observatório GERES Tecnologia e informação à serviço da gestão regional do SUS

por ESPPE Portal EAD - quarta, 9 nov 2022, 11:00
 

O observatório GERES tem o objetivo de contribuir para a melhoria do acesso às informações institucionais sobre as 12 GERES e os serviços de saúde, sob Gestão Estadual, instalados nos seus respectivos territórios, de forma tempestiva,bem como, apoiar gestores das 12 GERES e do nível central da SES-PE, na formulação de estratégias para o fortalecimento da gestão regional em saúde.


O cuidado de mulheres e crianças: produções éticas e estéticas na atenção e na pesquisa

por ESPPE Portal EAD - quinta, 9 nov 2023, 11:10
 
A coletânea de textos “Cuidar de mulheres e crianças no SUS: diálogos sobre a gestão do trabalho e educação e as práticas do cuidado” tem por objetivo registrar e compartilhar experiências de caráter interdisciplinar, transversal às grandes áreas de conhecimentos da saúde, ciências humanas e sociais, em particular o campo da saúde coletiva. Em relação ao presente livro, os capítulos apresentam múltiplos campos de problematização os quais interagem através do desafio de desenvolver um diálogo entre o campo científico com o âmbito de práticas, entre a gestão do trabalho e da educação e o cuidado de mulheres e crianças, analisando e repensando a realização das ações em diferentes instituições ou órgãos. O livro traz a discussão das práticas de cuidado, que colocam a integralidade da mulher no foco, apresentando experiências que envolvem discussões sobre racismo, território, mulheres migrantes, violência, acolhimento, construção de vínculo e protagonismo, desenvolvimento infantil, pandemia, modelos de cuidado e educação. Além disso, as produções trazem inovações para o sistema de saúde, ao desenvolverem ferramentas para o cuidado e para a disseminação de práticas em saúde.

Orientações para o Desenvolvimento de Educação Online na ESPPE

por ESPPE Portal EAD - sexta, 1 set 2023, 08:34
 
O processo formativo da escola tem como princípios norteadores: o valor social, adoção de metodologias de ensino voltadas à problematização do processo de trabalho, alinhamento com as necessidades de saúde da população, responsabilidade com a transformação das práticas profissionais e a própria organização do trabalho e compromisso institucional com o SUS, apresentando-se alinhado com a Política de Educação Permanente do Estado. A “Educação Permanente em Saúde” é uma concepção da formação em saúde sem as fronteiras entre “mundo da formação” e “mundo do trabalho”. Não é “formar para o trabalho”, mas “formar com o trabalho”. Se as pessoas devem ser formadas para ingressar no SUS, também a educação deve colaborar com as mudanças permanentes no SUS. 

Ouvidoria do SUS

por Esppe EAD - segunda, 22 jul 2024, 10:11
 

Em um país caracterizado pelo tardio reconhecimento dos direitos de cidadania, processos de grandes transformações e impacto no quotidiano da população foram seguidamente implementados sem canais de participação, ou mesmo de ausculta e diálogo. O povo teve que se valer dos poucos meios acessíveis, e o fazia não na forma de pleito, mas de “queixas”, conforme o belo registro feito pelo historiador Eduardo Silva, no livro Queixas do povo1 . Nele são analisadas cartas de leitores a uma coluna do Jornal do Brasil com o mesmo título e, dessa forma, reconstruídos os cenários, as críticas e a percepção popular sobre a expansão urbana e seus impactos negativos no Rio de Janeiro da década de 1910. Seja na então capital da República, seja em distintos municípios brasileiros, a voz e a participação da sociedade, sobretudo das camadas populares, só se fizeram perceber de modo mais efetivo, ainda que com conhecidas limitações, a partir da Constituição de 1988.