Resumo Presença de intercorrências de leves a graves em gestantes vêm sendo cada vez mais observados, sobretudo quando analisa-se o número de infecções nessas mulheres, a maioria de cunho sexual e tendo a sífilis como a de maior prevalência neste grupo. Objetiva-se com este estudo analisar como é realizado o manejo clínico da sífilis pelos enfermeiros da Atenção Primária do município de Serra Talhada – PE. A pesquisa tem como característica um estudo de campo do tipo descritivo, com abordagem quali-quantitativa, realizada no município de Serra Talhada, localizado no sertão de Pernambuco, mais especificamente nas Unidades de Saúde da Família, participaram da pesquisa 24 enfermeiras, correspondendo a 100% da população. De acordo com os principais pontos questionados na pesquisa, nota-se que a maioria das entrevistadas estão dentro da faixa etária 31-40 anos (62,5%), estudaram em faculdades do interior de Pernambuco (54,1%), realizaram curso de pós-graduação sendo a especialização em saúde coletiva/pública com maior tendência (54,1%), a maioria é contratada (91,6%) e dizem conhecer sobre os protocolos do Ministério da Saúde a respeito do manejo clínico da sífilis gestacional. Mas quando questionadas a maioria não soube responder corretamente sobre o tratamento da sífilis em gestante, a maior parte das entrevistadas relatam que transferem os casos para outro serviço (83,3%). Conclui-se com este estudo a necessidade da gestão municipal fortalecer estratégias de detecção e acompanhamento das mulheres desde o planejamento familiar até as gestantes com sífilis. Não obstante, estruturar e divulgar o fluxo com descrição das competências dos serviços de saúde frente ao diagnóstico precoce e tratamento oportuno da doença.