Acervo

Autora: LÍVIA DA SILVA RABELO

RESUMO
A Política Nacional de Saúde Mental no Brasil propõe que as práticas de cuidado sejam realizadas em uma rede articulada, abarcando o indivíduo em sua integralidade. Nessa rede encontra-se, dentre vários outros serviços, as ESF e os Centros de Atenção Psicossociais (CAPS). O presente estudo se propôs a compreender a articulação das ações de saúde mental desenvolvidas entre as equipes da ESF e do CAPS no município de Salgueiro-PE, tendo em vista a consolidação da Rede de Atenção Psicossocial. Foi realizada entrevista semiestruturada, com abordagem de caráter qualitativa, aplicada aos profissionais de saúde que compõem o quadro profissional do CAPS e da ESF do município de Salgueiro- PE. A análise do material empírico permitiu identificar as seguintes categorias: 1) Conhecimento dos serviços que compõe a RAPS; 2) Articulação entre ESF e o CAPS no município de Salgueiro. Como resultado ficou evidente a complexidade do processo e a existência de falhas na articulação e comunicação entre a ESF e o CAPS. Evidenciou-se a necessidade de reflexão sobre o processo de trabalho das equipes com intuito de promover uma prática mais integral e conexões efetivas entre os pontos da rede.

Palavras Chaves: Atenção Primária á Saúde; Apoio Matricial; Saúde Mental.

Autor: Alaine Santos Parente

RESUMO
Introdução: O Núcleo de apoio à Saúde da Família (NASF) é composto por uma equipe multiprofissional que atua em parceria à Estratégia de Saúde da Família (ESF) com a proposta de superar a lógica assistencial, fragmentada e individual em direção a corresponsabilização do cuidado. Objetivo: Analisar a atuação do NASF no município de Salgueiro - PE. Metodologia: Estudo descritivo de abordagem quantitativa, com base em um questionário estruturado adaptado do instrumento de avaliação externa do Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade (PMAQ). Resultados: Os achados no estudo revelaram que as principais atividades entre as ESF´s e o NASF são em (93,75%) pactuações conjuntas de atividades, (62,5%) a construção compartilhada da agenda, (75%) de encontros mensais, (62,5%) de compartilhamento de casos por escrito, por discussão ou agendamento direto, (93,75%) de visitas domiciliares, (68,75%) de planejamento e (62,5%) realização dos grupos terapêuticos, das consultas individuais e compartilhadas, e ainda (68,75%) tem conhecimento do cronograma do NASF. As ações contribuíram para resolver as necessidades dos usuários e para ampliar as ações ofertadas na ESF em 62,5%, além de promover a melhora na situação de saúde dos casos compartilhados e a qualificação dos encaminhamentos para atenção especializada em 56,25% das equipes. Considerações Finais: A inserção do NASF na rede contribui para ampliar as ações da ESF no cuidado e na resolubilidade dos problemas.

PALAVRAS-CHAVE: ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE; ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA; NÚCLEO DE APOIO À SAÚDE DA FAMÍLIA.

Autor: EMERSON VASCO BARBOSA

Resumo
Presença de intercorrências de leves a graves em gestantes vêm sendo cada vez mais observados, sobretudo quando analisa-se o número de infecções nessas mulheres, a maioria de cunho sexual e tendo a sífilis como a de maior prevalência neste grupo. Objetiva-se com este estudo analisar como é realizado o manejo clínico da sífilis pelos enfermeiros da Atenção Primária do município de Serra Talhada – PE. A pesquisa tem como característica um estudo de campo do tipo descritivo, com abordagem quali-quantitativa, realizada no município de Serra Talhada, localizado no sertão de Pernambuco, mais especificamente nas Unidades de Saúde da Família, participaram da pesquisa 24 enfermeiras, correspondendo a 100% da população. De acordo com os principais pontos questionados na pesquisa, nota-se que a maioria das entrevistadas estão dentro da faixa etária 31-40 anos (62,5%), estudaram em faculdades do interior de Pernambuco (54,1%), realizaram curso de pós-graduação sendo a especialização em saúde coletiva/pública com maior tendência (54,1%), a maioria é contratada (91,6%) e dizem conhecer sobre os protocolos do Ministério da Saúde a respeito do manejo clínico da sífilis gestacional. Mas quando questionadas a maioria não soube responder corretamente sobre o tratamento da sífilis em gestante, a maior parte das entrevistadas relatam que transferem os casos para outro serviço (83,3%). Conclui-se com este estudo a necessidade da gestão municipal fortalecer estratégias de detecção e acompanhamento das mulheres desde o planejamento familiar até as gestantes com sífilis. Não obstante, estruturar e divulgar o fluxo com descrição das competências dos serviços de saúde frente ao diagnóstico precoce e tratamento oportuno da doença.

Palavras-chave: sífilis; gestante; pré-natal; enfermagem.

Autor: TAYANE SALES DE MELO

Resumo
Objetivo: Classificar a qualificação do pré-natal de risco habitual na XI região de saúde. Métodos: O estudo foi do tipo quantitativo descritivo, no qual se descreve as características de um fato ocorrido em uma amostra populacional. Foi realizado um levantamento bibliográfico acerca do tema, assim como o levantamento de dados através de sistemas de informação no período de 2017 a 2021, dados mais recentes disponíveis por um período de cinco anos, e o uso de técnicas padronizadas de coleta de dados (formulário e observação sistemática, por meio dos registros dos sistemas de informação). Resultados: De acordo com os resultados obtidos por meio das respostas das enfermeiras, foi visto que o pré-natal da XI região de saúde encontra-se com uma qualificação ótima. 20 dos 26 critérios avaliados tiveram a classificação ótima (>80%), 04 tiveram a classificação boa/satisfatória (60,0 a 79,9%), 01 teve a classificação ruim. Quando se compara os resultados encontrados dos sistemas de informação (SIM e SINASC) com os obtidos pelo formulário, se observa uma divergência das informações, tendo em vista que a classificação da mortalidade infantil se encontra mediana, não fazendo sentido a classificação de pré-natal se encontrar ótima, já que muitos estudos já provaram a relação de pré-natal e mortalidade infantil. Conclusão: Em vista dos resultados obtidos através dos formulários, a classificação do pré-natal se encontra ótima, negando a hipótese deste estudo. No entanto, quando se faz a relação dos dados secundários advindos dos sistemas de informação, os mesmos não se apresentam de forma equivalente, implicando uma controvérsia de informações. Com isso, faz-se necessário uma pesquisa presencial, do tipo observacional ou análise documental (prontuários), para talvez, trazer resultados semelhantes aos dos sistemas de informação, tornando o estudo mais seguro.

Palavras-chave: pré-natal; mortalidade materna; mortalidade infantil, avaliação em saúde.