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No Brasil, o racismo é consequência de um longo processo de colonização e escravização, e mesmo seu encerramento formal não deu conta de extinguir diferenças seculares. No âmbito da Saúde, mesmo com a criação do SUS, por meio da Constituição Federal de 1988, das Políticas de Saúde para a População Negra Nacional em 2009, e estadual em 2012, os dados do Ministério da Saúde demonstram a continuidade das desigualdades em saúde em nosso país que, na sua maioria, desfavorece as pessoas negras. E apesar dos avanços alcançados através dessas políticas, o “mito da democracia racial” e a negação da existência do racismo prejudicam a identificação e continuidade das desigualdades em saúde que afetam a população negra. Pensando nisso, a Coordenação Estadual de Saúde da População Negra (CASPN), em parceria com a Escola de Governo em Saúde Pública de Pernambuco (ESPPE), elaborou este curso com o objetivo de qualificar gestores(as) e trabalhadores(as) da saúde de nível fundamental, médio, técnico e superior das redes estadual e municipais de Pernambuco, bem como estudantes, movimentos sociais, representantes do controle social e demais interessados(as) quanto a compreensão dos efeitos do racismo na saúde e as estratégias de enfrentamento no âmbito do SUS.
Os conteúdos do curso foram distribuídos em 3 (três) Módulos:
- Módulo 1 - O SUS e a identificação das desigualdades raciais em saúde.
- Módulo 2 - A importância do quesito raça/cor e do território na identificação das desigualdades raciais em saúde.
- Módulo 3 - Enfrentando o racismo e as desigualdades em saúde.
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